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A DIFICULDADE DA ACEITAÇÃO DO TRANSTORNO

  • anacostacapoto
  • 11 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

A negação do transtorno, por parte dos pais, só prejudica a criança que muitas vezes não recebe um tratamento adequado, consequentemente, não trabalham suas deficiências ou aprimoram suas qualidades.

Seja qual for a gravidade do quadro, o tratamento envolve muito carinho, paciência e atenção. A união entre a família, amigos e os profissionais que os acompanha ajuda a manter um contato mais sensível e constante, de acordo com as individualidades de cada um. Dessa forma, podem-se adotar maneiras de lidar com eles de forma mais inclusiva, observando que dentro desse espectro há uma imensidão de características e que cada um, a partir de suas diferenças, pode alcançar objetivos e torná-los mais independentes, aprendendo também a controlar e lidar com suas emoções.

Vale ressaltar que apesar de existirem classificações para se estabelecer critérios que servem como base para os especialistas, as intervenções devem ser personalizadas, levando em conta as dificuldades e facilidades que cada um apresenta. A independência ou não de indivíduos com TEA vai depender do grau e das incapacidades que possuem. Todos os graus de independência levam em consideração a comunicação e o comportamento.

A inclusão começa em casa. Basear-se sempre em evidências e estudos científicos, sites sérios, revistas de qualidade e livros, servem para inserir os pais nesse universo tão rico e diferente. Todas as dúvidas devem ser anotadas e dirigidas aos profissionais que os acompanham (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas...), pois são as pessoas mais competentes para esclarecer qualquer conduta.

Os pais e familiares de indivíduos com TEA servem de base de apoio para outros pais. Existe uma grande troca de experiências.

Em casa, deve haver um ambiente acolhedor, que atenda às necessidades deles, como por exemplo a adoção de tabelas de rotinas, qualquer mudança deve ser feita aos poucos, usar jogos e brincadeiras como ferramentas de aprendizagem, incentivar atividades que elas se identifiquem, deixar participar de tarefas que influenciem a independência, elogiar cada conquista, ensinar (com apoio profissional) a reconhecer suas emoções (através de desenhos) e ensinar como lidar com elas, a partir de técnicas específicas passadas pelo psicólogo.

Com o João, as carinhas relacionadas as emoções e a respiração da tartaruga ensinada pela psicóloga, surtem muito efeito quando precisamos.


Ele se sente muito útil, quando solicitado para qualquer afazer culinário com a mamãe (com direito a chapéu e avental de chef), aproveito o momento para trabalhar a coordenação motora e a atenção dele, sempre peço para lavar a varanda e regar as plantas comigo, pois assim ele aprende a ajudar brincando, a implementação de cronômetro na rotina ajuda muito na hora do banho, escovar os dentes, internet, pois ele não tem noção de tempo.

Nas atividades escolares, também tentamos adotar períodos, em média de 20 minutos cada um, para que não haja sobrecarga, manter o interesse, beber água, ir ao banheiro, comer algo. Geralmente fazemos 4 períodos de 20 minutos, podem ser divididos de manhã e à tarde (vai depender das aulas que ele tiver ao longo do dia). As atividades físicas e o judô são indispensáveis na rotina dele (ele adora fazer circuitos e as atividades do judô), pois as atividades e o judô ajudam a obter mais foco, socialização, coordenação, diminui a ansiedade e a irritação.

Todos os dias ele tem a hora do LEGO e dos blocos dele, ele ama! É capaz de ficar um dia inteiro fazendo as construções lindas dele.


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