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O TEA e o Esporte

  • anacostacapoto
  • 26 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

João Vitor e os Senseis na cerimônia de troca de faixa de 2018 no Instituto Reação
João Vitor com os Senseis Aurimar, Leo e Cristiano

O esporte e as atividades físicas são meios que contribuem para a autonomia das crianças, além de ser uma maneira maravilhosa e prazerosa de exercitar a inclusão social. Para isso, os profissionais que lidam com crianças com TEA precisam estar qualificados e ter um bom entendimento para entrar nesse mundo.


Ao inserirmos a atividade física e o esporte na rotina desses indivíduos, faz com que haja uma melhora visível na comunicação, autonomia, e capacidade motora deles.


As atividades precisam ser adaptadas, a partir da observação dos professores, de maneira que possam ser incluídos nelas. Esse é um dos maiores desafios dos profissionais, levando em conta que muitas crianças com TEA estão matriculadas em turmas regulares e irão conviver com crianças com desenvolvimento típico.


A sensibilidade do professor conta muito nessa hora, pois ele servirá de ponte para a adaptação dessas crianças ao grupo e vice versa.


Cada aluno precisa ser avaliado individualmente pelo professor através da observação e anotação de dados relevantes, para que possa tornar as aulas mais adaptáveis a seus alunos. Isso faz com que essas atividades não sejam exclusivas para alguns, mas inclusivas para todos!


É claro que em muitos casos, as crianças que possuem dificuldades mais acentuadas (deficiência cognitiva, debilidades motoras graves, dificuldades graves na comunicação verbal...) precisam ser matriculadas em turmas especiais e as atividades físicas também direcionadas e adaptadas a elas.


O professor precisa se atentar quando notam o deslocamento desses alunos do grupo, pois alguns estímulos podem ser excessivos para eles. As atividades e o ensino ainda são muito generalizados, não levando em consideração os limites e a melhor maneira de aprender de cada um.

João Vítor praticando Ioga em 20/08/2020
Momento Ioga

A equipe de educação física deve caminhar lado a lado com a instituição e com a família. Deve haver uma compreensão das capacidades motoras de seus alunos.


Para que haja o desenvolvimento satisfatório desses indivíduos nessas atividades, os professores devem conhecer muito bem o desenvolvimento de uma criança típica primeiro (primeiro entendemos o desenvolvimento típico, para entender as deficiências).


Todos possuem potencial e habilidades para aprender, independente da gravidade, o que modifica é a forma deles fazerem isso.


A atividade física e o esporte ajudam na manutenção da saúde mental, já que se tornam válvulas de escape para liberar ansiedade, angústia, irritabilidade. Portadores de TEA possuem quatro vezes mais chances a desenvolver depressão do que um indivíduo comum.


Os autistas, como outra pessoa qualquer, podem ter talentos esportivos.

João Vítor praticando Ioga em 20/08/2020
Momento Ioga

O ambiente das atividades físicas e do esporte são importantes para a neuroplasticidade através de jogos, brincadeiras, circuitos, atividades sensoriais, artes marciais, ioga(que aumenta bastante a habilidade de repetição) que ajudam muito na estimulação.


“Vínculos e conexões se conseguem com o tempo, o Autista precisa criar confiança em quem os acompanha”.




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