A vida com um filho portador de TEA
- anacostacapoto
- 24 de out. de 2020
- 2 min de leitura

Nossa vida é uma verdadeira montanha russa emocional; cheia de altos e baixos.
Na época em que recebemos o diagnóstico surge a pergunta, o que fazer?
Passada essa fase iniciamos as tentativas, muitos erros e acertos. Nos decepcionamos, nos desesperamos e muitas lágrimas rolam. Mas Algo nos impulsiona, nos dá forças para continuar, pois os pais nunca podem desistir!
Muitas vezes questionaremos se o que fazemos é o suficiente, mas com trabalho e persistência, conseguimos bons resultados.

Algumas vezes situações irão aparecer e eles irão adotar comportamentos que não tinham mais, mas a perseverança é a alma do sucesso da intervenção.
Por vezes parece que há uma estagnação na evolução e diante disso existe a tendência de “entregar os pontos”, pensar que tudo foi em vão. Nesse momento devemos estar mais fortes e passar para eles que têm nosso apoio e que juntos conseguimos fazer qualquer coisa.
Já aconteceu com o João, em uma aula de educação física da escola, a sobrecarga do som das crianças gritando durante as atividades ser tão grande, que fez com que se descontrolasse completamente. Ele subiu em cima de um muro e chorava desesperadamente, ninguém conseguia tirá-lo de lá. Somente com a minha chegada; conversando, tentando entender o que havia acontecido, ele mesmo utilizando a respiração ensinada pela psicóloga fez com que se acalmasse e saísse daquela situação.
Naquele momento, os professores e a coordenação entenderam que ele precisava de um momento para ele, em momento algum o pressionaram ou se irritaram, mantendo sempre a calma, deixavam bem claro que quando ele quisesse, eles estavam ali para ajudá-lo.
Isso serviu para mostrar a verdadeira dimensão de alguns dos problemas que eles enfrentam todos os dias, tentando se encaixar em um mundo que não é preparado para eles. O auto controle é muito difícil quando os estímulos são excessivos, mas devemos ter calma e ajuda-los a ter esse controle. Por isso se torna tão importante o trabalho da psicóloga. Juntamente com a família, ela forma um dos pilares importantes para que esses indivíduos se sintam amparados.
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